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O que você faz "por uma outra globalização"?

  • Foto do escritor: Júlia Fagundes
    Júlia Fagundes
  • 1 de mai. de 2015
  • 2 min de leitura

"De fato, se desejamos escapar à crença de que esse mundo assim apresentado é

verdadeiro, e não queremos admitir a permanência de sua percepção enganosa, devemos considerar a existência de pelo menos três mundos num só. O primeiro seria o mundo tal como nos fazem vê-lo: a globalização como fábula; o segundo seria o mundo tal como ele é: a globalização como perversidade; e o terceiro o mundo como ele pode ser: uma outra globalização."

Milton Santos, Por uma outra globalização

Nessa vibe de cursinho e "Ah, meu deus! Vestibular!", ando numa incessante marcha pelo conhecimento. Frequentemente, no entanto, me flagro na crença de que o sucesso está nos livros, sobretudo os que têm "Vestibular" inscrito na capa. Ilusão...

A base do saber está, sim, nos livros didáticos. É necessário saber ler, apreender e compreender os sentidos inclusos em um texto, para também saber ler um filme, uma música; para saber ler o mundo a nossa volta. Sob essa nova percepção, me acomodei no sofá como há muito não fazia: sem livros por perto, só o meu computador. Dei play num filme e pasmei: aprendi pra caramba. Minha fonte? O documentário "Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal", ao som de relatos de Milton Santos sobre o regime no qual estamos imersos.

O filme traz visões incríveis de fatos que, geograficamente distantes e intencionalmente distanciados pela mídia, nos são desconhecidos. É impossível não se emocionar ao assistir desastres que acontecem por todo canto, a todo instante. Além disso, Milton Santos explica o que é o mundo de hoje, como viemos parar aqui e porque as mil e uma obras por mudanças sociais não são, historicamente, bem sucedidas.

Vale muito a pena investir nesses 90 minutinhos de filme e refletir: se o consenso, o habitual, são tão ruins e desumanos, por que não ser do contra? Por que não remar contra a maré? Quem sabe assim não alcancemos algo novo, um mundo melhor?

http://youtu.be/-UUB5DW_mnM

Falar disso me remete a dias atrás, quando andava por aí com um grupo de amigos, de Mãos Dadas, distribuindo menos do que recebemos de volta - gratidão. Caminhamos por 3 horas pelo centro da cidade, entregamos 60 marmitas cheias e quentinhas para 60 estômagos vazios,

corações cheios de bondade e muitas histórias para contar. A iniciativa partiu do Projeto Mãos Dadas, que hoje imobiliza grupos de todos os cantos do Brasil, todos de mãos dadas entre si e com os menos favorecidos. Quem quiser saber mais sobre o projeto, acesse https://www.facebook.com/projmaosdadas e venha fazer parte dessa roda.


 
 
 

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